A Certificação Profissional ANBIMA – Série 20, mais conhecida como CPA-20, surgiu para se tornar uma certificação concedida a profissionais que executam funções financeiras de investimento ou que trabalham vendendo produtos de investimento.
Além desses profissionais, pessoas que atuam com a manutenção de carteiras (alta renda, bancos privados, corporações, agências bancárias, investidores institucionais) também podem adquirir esta certificação.
Através dela, qualquer profissional pode atuar com atividades relacionadas à CPA-10, que é a certificação básica para o profissional atuar na área de investimentos. Tanto a CPA-10 quanto a CPA-20 são concedidas pela ANBIMA – Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais.
As duas certificações são conseguidas através da realização de testes. Ou seja, o profissional precisa provar que é capaz de atuar no mercado.
Sendo assim, antes de pensar em requerer a certificação é necessário se preparar, estudar e fazer a prova.
Por que eu preciso da CPA- 10 e da CPA-20?
A CPA-10, na verdade, é uma porta de entrada para o mercado de investimentos. A partir dela é que uma pessoa pode atuar como assistente ou gerente de alguma agência bancária.
Depois de algum tempo executando a função, é comum que comece a surgir uma pressão para a retirada da certificação CPA-20. Ela vem como uma especialização mais avançada, conferindo àquele que a possui mais propriedade e prestígio.
As duas certificações são desafiadoras. As taxas de aprovações ficam sempre em torno dos 50%. Ou seja, as chances de passar na avaliação não são tão baixas, mas também não são das maiores.
Tendo consciência disso, o candidato precisa se preparar, e para tanto é necessário, antes de mais nada, saber o que é exigido no teste.
O que cai nas provas CPA-10 2 CPA-20?
O conteúdo programático das avaliações se divide em 7 módulos.
Os da CPA-10 são:
- Sistema Financeiro Nacional e Participantes do Mercado: abrangendo de 5 a 10% de todo o conteúdo. Através dele o candidato conhece a estrutura do sistema financeiro, quem faz parte dele e o papel que seus integrantes desempenham. Além disso, aprende sobre intermediação financeira, o que regula o mercado financeiro e compreende o papel da ANBIMA.
- Ética, Regulamentação e Análise do Perfil do Investidor: sendo cerca de 10% a 15% da prova. Esse módulo fala sobre autor regulação, lavagem de dinheiro, venda casada e etc. A ideia é que o profissional aprenda a trabalhar com investimentos de forma ética e dentro da legalidade.
- Noções de Economia e Finanças, que tem de 10% a 15% de espaço na prova. O candidato precisa provar aqui que conhece de noções básicas como PIB, IPCA, IGP-M, taxa Selic, entre outras.
- Princípios de Investimento: Conceitos, que abrange cerca de 10% a 20% da prova e exige conhecimentos específicos, como liquidez, risco e rentabilidade, por exemplo.
- Fundos de Investimento (20 a 30% da prova) que tem o maior peso na prova e requer mais atenção. São cobrados conhecimentos sobre fundos de investimentos, suas características e seus meios de negociação.
- Instrumentos de Renda Variável e Renda Fixa (15% a 25% da prova) O essencial aqui é saber diferenciar renda fixa de renda variável, conhecer todas elas e saber do seu mercado.
- Previdência Complementar Aberta: PGBL e VGBL (5% a 10% da prova) Aqui se pede que o candidato conheça a estrutura e as regras da Previdência.
Para a CPA 20:
Para o CPA-20, o conteúdo é o mesmo. A diferença é que ele é abordado mais profundamente. Além disso, entra na lista mais um módulo:
- Mensuração e gestão de performance e riscos, que avalia, entre outros aspectos, a capacidade de o candidato gerir e administrar riscos de diferentes produtos nos mais variados mercados.
A prova é extensa, sendo 60 questões para exames de CPA-10 e 70 para a certificação de CPA-20. Por isso, é importante, além de estudar, se preparar psicologicamente para enfrentar horas de uma avaliação extensa e técnica.